segunda-feira, 22 de outubro de 2012
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Desvelando a Deficiência Intelectual e as Estratégias de Aprendizagem
Nos
últimos anos a educação especial vem passando por um movimento de transição e
adotando a abordagem inclusiva.
Nessa
perspectiva, colocamos que a diversidade não diz respeito só a pessoas, mas a
toda a escola que, pelas regras, deve acolher a todos, potencializar
descobertas e proporcionar a busca de aprendizagem no grupo, na troca, pela
negociação dentro de estruturas, como ponto de fortalecimento do indivíduo e
abertura de processos para a construção da identidade.
Incluir
a todos não basta. É necessário elucidar percursos de construção do indivíduo
na escola; perceber como o aluno com deficiência intelectual convive com as
regras que o envolvem; e, ainda, identificar os caminhos e decisões
educacionais. Esta questão, importante para qualquer aluno, é de fundamental
relevância para aquele com deficiência intelectual, que precisamente pela
dificuldade em entender processos e regras da escola, pode se tornar refém da
estrutura educacional.
Neste sentido, a
investigação pedagógica é necessária e essencial, para elaborar estratégias educacionais
que atendam de fato, à maneira como o aluno processa e constrói seu pensamento.
Perceber suas necessidades é o primeiro passo para ajudá-lo a se integrar e ser
estimulado no ambiente escolar.
O plano de ação
pedagógica deve centrar-se no contato e interação do aluno com o outro, na
utilização de ferramentas como o computador, na intermediação lúdica, tendo
como foco a aprendizagem através do jogo espontâneo; e, da relação com o colega
e com os materiais adequados. Assim de forma mais agradável, o aluno poderá
vivenciar situações de aprendizagem que possibilitem a elaboração do
pensamento.
Uma das atribuições
do professor do atendimento educacional especializado é a Educação para a
Autonomia. Isso diz respeito ao desenvolvimento de estratégias que auxilie o
aluno no processo de escolarização, visando à eliminação de barreiras de
qualquer natureza, que dificulte ou impeçam a aprendizagem para torná-lo mais
independente possível nas várias tarefas do cotidiano escolar.
Assim as barreiras enfrentadas pelos alunos com deficiência intelectual
diferem muito das outras deficiências. Para rompê-las é necessário ter uma
prática pedagógica dinâmica e colaborativa. As propostas de aprendizagem devem
ser significativas para que possa se identificar com o conhecimento e expandir
sua relação com o mundo.
Diversidade e Inclusão
A
inclusão está ligada a todas as pessoas que não têm as mesmas
oportunidades dentro da sociedade.
Uma
sociedade inclusiva é aquela que tem a capacidade de entender,
respeitar e atender às necessidades de todos que dela fazem
parte. Para tanto o indivíduo é respeitado não importando a classe
social, religiosa , as “limitações” que possa ter seja
sensorial, intelectual ou física.
O
motivo que sustenta a luta pela inclusão como uma nova perspectiva
para as pessoas com deficiência é, sem dúvida, a qualidade de
ensino nas escolas públicas e privadas, de modo que se tornem aptas
para responder às necessidades de cada um de seus alunos, de acordo
com suas especificidades.
Não
há inclusão se não houver transformação e não há inclusão
verdadeira e plena se a transformação não for contínua,
consciente e concreta.
sábado, 6 de outubro de 2012
Deficiência Intelectual: Ameaça ou oportunidade?
Narrado
por um jovem com Síndrome de Down, onde o vídeo apresenta as diferentes
potencialidades que uma pessoa com deficiência intelectual pode desenvolver,
apesar de apresentar limitações cognitivas. Aborda também questões como inclusão na escola
do ensino comum e fatores causadores da deficiência intelectual congênita.
Tecnologia Assistiva no AEE
A
tecnologia Assistiva pode propiciar a pessoa com deficiência autonomia e
aprendizagem.
Textos com símbolos:
Textos
com símbolos são muito interessantes para favorecer e ampliar a aquisição de
repertório de símbolos gráficos (usuários de CA), favorecer a relação símbolo e
signos e auxiliar na alfabetização de alunos com deficiência intelectual.
Com
o Boardmaker foi criado uma situação educacional de leitura funcional para
garantir acessibilidade e participação dos alunos nas diferentes situações de aprendizagem.
Com este recurso são confeccionados fichas que utilizam os símbolos gráficos e
que serão posteriormente impressos e disponibilizados aos alunos que não
estabeleceram a leitura e escrita convencional.
Segue
alguns registros dos alunos utilizando o computador e recursos do software
Boardmaker.
Culinária com o Boardmaker
Atendimento Educacional Especializado - Joinville (SC)
No ano
de 2012 a Rede Municipal de Ensino de Joinville, assegurou
a inclusão e garantiu a permanência e aprendizagem de 657 alunos
com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e alunos
com altas habilidades/superdotação, nas modalidades da Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Educação de Jovens e Adultos. Para 2013, foram cadastradas trinta e uma novas
escolas no Programa Sala de Recursos Multifuncionais – MEC.
As
Salas de Recursos Multifuncionais são constituídas de equipamentos,
mobiliários, materiais didático-pedagógicos e recursos de acessibilidade.
Todos os
alunos identificados com deficiência receberam
Atendimento Educacional Especializado, por meio da Sala de Recursos
Multifuncional e atendimento de uma equipe multidisciplinar
dos cinco Centros de Apoio Pedagógico que atuam em suporte nas
unidades escolares. Atualmente a Rede Municipal de Ensino de
Joinville possui vinte e sete salas de recursos multifuncional.
A
Sala de Recursos Multifuncional que atuo está juntamente com o Centro de Apoio
Pedagógico Norte, situado no bairro Jardim Paraíso. Esta é Polo de sete Escolas
de Ensino Fundamental e de um Centro de Educação Infantil, oferecendo Atendimento
Educacional Especializado, no contra turno.
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